Ser Cristão ainda vai dar cadeia

Sempre muito espertas, a esquerda profissional e a mídia esquerdista fingem não entender uma série de coisas que pessoas providas de dois ou três neurônios seriam capazes de compreender. Um exemplo é a questão da liberdade religiosa, formada por dois aspectos muito básicos: o direito  de qualquer igreja de pregar a sua fé e, também, o direito do cidadão de seguir — ou não — a religião A, B ou C. Cada um no seu quadrado. É claro que o direito de um termina onde começa o de outro. O detalhe é que não vejo padres ou pastores tentando invadir paradas gays para promover a Bíblia, mas todos vimos, ao longo deste ano, os famosos beijaços promovidos por gays em portas de igrejas ou no meio de cultos. Quem está invadindo o espaço alheio? Quem está sendo intolerante?

E por aí vamos. Como ainda não estamos numa ditadura,  qualquer brasileiro pode fazer opções de vida totalmente contrárias àquelas pregadas por uma determinada igreja. Uma vez feita essa opção, por que raios a pessoa iria querer se casar logo na igreja contrária a tudo o que ela pensa? Só para sacanear? Sim! Faz parte da agenda da esquerda oprimir as igrejas cristãs, pois “a religião é o ópio do povo” na visão marxista. Nos países democráticos, as igrejas e os movimentos gays têm o direito de defender os seus ideais de vida. Já nos países comunistas, os gays e os religiosos morrem juntos no paredão. Pena que os movimentos gays não percebam isso ao fazer o jogo da esquerda. É verdade que certas igrejas mandaram gente para a fogueira no passado. Hoje, aqui no Brasil, não são elas que têm a postura de agredir e encurralar quem diverge das suas doutrinas.

Dentro deste atual contexto, é legítimo haver um projeto de lei para evitar a criminalização de padres e pastores que simplesmente professem a sua fé. Eu defendo a prisão, sim, do líder religioso que discriminar ou agredir um homossexual — até porque esse padre ou pastor estará fazendo o papel de acusador que cabe ao diabo. Uma pessoa homossexual tem que ser recebida com amor em qualquer igreja. Agora, qual seria o sentido de obrigar um padre ou pastor a celebrar um casamento gay? Quem deseja se casar pode procurar uma igreja que combine com as suas escolhas de vida. E ninguém precisa ficar ofendido por isso.

Quem finge não entender coisas tão básicas só pode estar agindo de má-fé, mas na noite de quarta-feira (16/10) todos os sites da grande mídia comercial noticiaram de forma sensacionalista, covarde e irresponsável o fato de a Comissão de Direitos Humanos da Câmara ter aprovado um projeto que simplesmente evita a criminalização do cristianismo num país de grande maioria cristã. Quanta burrice da mídia cretina! Quanta intolerância disfarçada de liberalidade…

Em momentos assim, eu me lembro do álbum de casamento dos meus pais. Ambos eram fiéis da Igreja Católica Apostólica Romana, mas tiveram que se casar em outra igreja porque o meu pai era separado da primeira esposa. Depois, o meu pai e a minha mãe voltaram a frequentar juntos a missa católica. Tudo muito simples e objetivo, sem mágoas, acusações e falsas polêmicas. Pena que aquele mundo honesto não exista mais.

Fonte: http://www.meiaum.com.br/novosite/refluxodeconsciencia/

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