Crimes de homicídios contra agentes de segurança pública caem em mais de 54% no Pará

De acordo com dados da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), houve diminuição de 54,83% dos registros de homicídios de agentes de segurança pública de janeiro a 22 de setembro deste ano no comparativo ao mesmo período de 2019. Os dados incluem os crimes de homicídio e latrocínio contra agentes de segurança pública, entre eles, policiais militares, civis, além de policiais penais e guardas municipais.

Segundo o estado, no mesmo período do ano passado 31 agentes foram vítimas de crimes com característica de latrocínio e/ou execução. Este ano foram 14 agentes mortos.

Ainda de acordo com o estado, no mesmo período, ao analisar os anos de 2018 e 2020, a redução é de 67,44%. No ano de 2018, de janeiro a 22 de setembro, 43 agentes perderam a vida.

Essa redução, destaca o estado, garante uma atuação mais segura e eficaz dos agentes, além de valorizar a vida daqueles que possuem a missão de proteger a sociedade. A Siac enfatiza que, o crime contra policiais é consequência da ação de grupos criminosos, que vêm sendo desarticulados no Pará e em outras unidades da federação.

Ainda segundo a secretaria, com celeridade, todos os casos foram esclarecidos com autoria identificada, responsáveis presos, foragidos com prisão decretada pela Justiça ou mortos em confronto com polícia.  Entre as ações esta a operação “Cabeças”, deflagrada dia 22 deste mês, e que resultou na prisão de quatro integrantes de facção criminosa nos estados do Amazonas, Goiás e Santa Catarina.

Outro ponto destacado que vem ajudando a reduzir crimes contra agentes do estado são investimentos em ações que geram mais conforto e segurança aos policiais. As ações ocorrem desde a compra de melhores materiais de trabalho até a disponibilização de crédito bancário mais atrativo para a compra de imóvel.

“Entre as medidas realizadas pela atual gestão, está o aumento de policiais contemplados com o aluguel social, que possibilita aqueles que moram em locais vulneráveis, às vezes no mesmo bairro do criminoso, residir em outro local com a sua família. Também está em processo a construção de quatro conjuntos habitacionais em Ananindeua, Santarém e Marabá, que juntos somam 900 unidades habitacionais e investimentos em equipamentos de proteção, como coletes balísticos e armamentos, compra da folga por meio do pagamento da jornada extraordinária, a fim de evitar que serviços informais sejam realizados, por exemplo, a ampliação dos cursos de autodefesa para policiais militares, e a aquisição de mais de 500 armários, para que os policiais possam deixar o fardamento no quartel, ou quando preferir, usar o colete fora do horário de serviço”, destacou o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado.

A tecnologia é também uma aliada para prevenir esse tipo de crime. Com o uso do aplicativo SOS PM, o policial que se sentir ameaçado pode acionar o serviço por meio do aplicativo e a viatura mais próxima se dirige até o solicitante para resguardar a vida do policial.

O SOS PM será expandido para todos os agentes de segurança pública a fim de ampliar a proteção. O secretário pontua que, além da ostensividade realizada por policiais militares e as investigações qualificadas da Polícia Civil, outro pilar necessário para manter a redução alcançada é o controle dentro do cárcere.

Ele observa que, com a implementação de procedimentos de segurança, a comunicação dos internos com pessoas fora das unidades prisionais não mais existe. Esse corte na comunicação fez reduzir as ações extramuros dos criminosos, que ordenavam os ataques contra rivais ou agentes do estado de dentro das casas penais.

O estado informa que, para quaisquer informações sobre foragidos da justiça, a população pode utilizar os canais de denúncia 181 para ligação convencional e o whatsapp (91) 98115-9181. O sigilo e o anonimato são garantidos.

(Tina Santos – com informações da Segup)

Fonte – https://www.zedudu.com.br/crimes-de-homicidios-contra-agentes-de-seguranca-publica-caem-em-mais-de-54-no-para/

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