Nesta segunda (13), o governo do Distrito Federal apresentou o resultado da auditoria realizada no processo de aquisição das famigeradas capas de chuva para a Polícia Militar e a secretária Vânia Lúcia Vieira disse que não houve nenhuma irregularidade. Para Câmara em Pauta, no fim da história, mesmo depois de o coronel Suamy Santana chorar, admitir falha no processo, quem falhou de fato foi o governador Agnelo Queiroz.
Na época que o fato foi divulgado, questionando o preço e o histórico de seca na época dos jogos, Agnelo determinou a suspensão da licitação e o afastamento de Suamy do comando da PM do DF afirmando que considerava a compra do material um “ato desmedido”. Também determinou que o caso fosse apurado, mas depois que a auditoria interna apontou que não houve irregularidades nem “desmedidas”, não emitiu sequer um pedido de desculpas por ter feito do coronel um bode expiatório, para calar a chuva de críticas.
Também não ouvimos nada em grandes jornais que achincalharam o ex-comandante quando falaram do assunto. De nossa parte, pedimos sinceras desculpas, se as matérias que fizemos corroboraram para colocar alguma dúvida sobre a conduta do comandante.
Vale lembrar que, coincidência ou não, na mesma época a Lei Geral da Copa foi sancionada e a mesma imprensa e críticos do GDF que fizeram a tempestade em torno das capas, não falaram muita coisa sobre a normativa, mas este Portal não vai se furtar em dizer que a exoneração de Suamy serviu para satisfazer a sanha de muitos que falaram sobre cada botão das capas de chuva, mas deixam ao largo o fato que durante os grandes eventos esportivos, é como se Brasília passasse a ser governada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Clique aqui para acessar o texto final da Lei Geral da Copa.
Fonte: Câmara em Pauta.
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