A Revolução Global

A revolução global que teve as suas origens na Revolução Russa persistiu no mundo ocidental durante o período pós-guerra, mesmo que não tenha sido por métodos violentos, e foi suportada pelas mesmas forças que financiaram a Revolução Russa de 1917. Começando no final da Segunda Grande Guerra, a estratégia revolucionária seguida no mundo ocidental tem-se focado na plantação de ideias culturalmente destrutivas e na promoção de comportamentos anti-sociais como forma de destruir a estrutura cultural, intelectual e moral da sociedade. Isto é feito de forma consistente em nome da – sem surpresa – “emancipação.”

A agenda posta em prática para a destruição gradual do Ocidente Cristão e Branco foi inicialmente expressa de modo claro e coerente pela Escola de Frankfurt na forma da “Teoria Crítica.” O propósito explícito deste empreendimento alegadamente científico era criticar a moral, a tradição, a fé, a família e a nação – basicamente, criticar todas as pedras angulares da civilização Ocidental. Bolton ressalva que as origens do politicamente correto, a doença intelectual que há já quase meio século atrás infectou a mentalidade contemporânea em geral, e o mundo acadêmico em particular, pode ser diretamente rastreada até à Escola de Frankfurt.

Tal como o nome sugere, esta escola de pensamento neo-Marxista foi desenvolvida na Universidade de Frankfurt, a capital financeira da Alemanha de Weimar. Uma organização afiliada à universidade, a “Institut für Sozialforschung” (Instituto de Pesquisa Social), foi fundada por lá no ano de 1924 – fundada por um rico Judeu Argentino-Alemão Felix Weil.

Esta escola atraiu intelectuais socialistas jovens – quase todos Judeus – de toda a Europa Central que, embora permanecessem Comunistas, haviam já perdido a fé no “potencial revolucionário” da classe operária. Aos olhos destes acadêmicos revolucionários, os trabalhadores eram instintivamente conservadores. A destruição da desprezível civilização do Cristianismo exigia uma revolução completa da mentalidade. Foi esta noção subjacente que uniu Max Horkheimer, Theodor Adorno, Wilhelm Reich, Erich Fromm, Herbert Marcuse e toda a sua laia.

O primeiro capítulo da história da Escola de Frankfurt terminou em 1933 quando Hitler ascendeu ao poder. Quando isso aconteceu, todo este grupo de acadêmicos Judeus Comunistas, e de forma irônica, transladou-se da capital financeira da Alemanha para a capital mundial do capitalismo, Nova York. Aí, o Instituto exilado foi recebido pela Columbia University.

Membros proeminentes como Herbert Marcuse e Franz Neumann passaram os anos 40 dividindo o seu tempo entre as prestigiosas universidades Ivy League e a “Office of Strategic Services”, que mais tarde se tornou na CIA (Central Intelligence Agency).

Herbert Marcuse
Mas tarde, nos anos 60, Marcuse tornou no “Grand Old Man” da “Nova Esquerda”, e a par com o seu colega Wilhelm Reich, o principal ideólogo da “revolução sexual”. Bolton documenta como o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a música psicadélica e a arte degenerada foram fomentadas pela pela CIA e largamente financiadas pelo Grande Capital e pelas organizações com isenção fiscal tais como a Ford, a Carnegie e a Rockefeller. O ícone do feminismo Gloria Steinem já admitiu ter trabalhado com a CIA, e já vieram ao público evidências que conectavam o guru das drogas Timothy Leary . . . com a mesma CIA.

Sinceramente, isto não deveria ser surpresa para ninguém. Escusado será dizer isto, mas se estes “subversores” não tivessem a aprovação e o apoio daqueles que verdadeiramente se encontram nos lugares de poder, eles teriam permanecido na obscuridade. É tão simples como isso.

Fonte http://bit.ly/16o7Wei

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Esta última frase encerra em si muito do que se pode saber do Marxismo Cultural: por mais vocais que eles tivessem sido, se os seus agentes não tivessem o apoio financeiro da elite governamental, a sua agenda política, cultural, sexual e moral nunca teria obtido a visibilidade que ela tem hoje.

Nós hoje falamos bastante do feminismo e da nociva influência que o mesmo tem na sociedade, não porque as suas líderes conseguiram de algum modo ir ganhando espaço nas mentes e nos corações da sociedade através da apresentação honesta e clara das suas ideias e da sua visão para a sociedade, mas sim porque os governos ocidentais – aliados ao Grande Capital – viram com bons olhos a remoção da mulher do ambiente doméstico e a sua inserção no mercado de trabalho; como tal, tanto os governos como o Grande Capital financiaram o feminismo (coisa que fazem até hoje).

O mesmo pode ser dito em relação ao movimento homossexual: se não fosse a sua utilidade como arma para a destruição do casamento (algo já admitido pelos próprios ativistas homossexuais), a sua influência seria largamente marginal e insignificante.

Os homossexuais são menos de 3% da sociedade ocidental, e as feministas em média ganham muito menos dinheiro que os homens. Devido a isso (demografia e dinheiro) os seus movimentos nunca teriam obtido a proeminência atual se não existissem financiadores e governos ideologicamente interessados nos efeitos sociais destes ditos movimentos.

Pode-se dizer que, de certa forma, os maiores inimigos do estilo de vida e dos valores morais do mundo Ocidental são os próprios governos ocidentais.

Fonte: Marxismo Cultural

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