Livro: Esquerda Caviar

Resenha sobre o livro “Esquerda Caviar” do economista e articulista da Veja Rodrigo Constantino.

O livro faz um panorama de uma raça em plena proliferação no mundo e em terras tupiniquins: O esquerdista Caviar.

Principalmente nas esferas intelectuais, acadêmicas e jornalísticas houve uma proliferação, quase uma metástase, desse tipo, que gosta de carros e restaurantes caros, aprecia todos os bens materiais e as liberdades que um país livre com uma economia de mercado pode oferecer, porém, com um diferencial que muda tudo: Ele defende a ideologia de esquerda.

Essa ideologia nefasta, definida por alguns pensadores como o “evangelho da inveja”, se autoproclama como a legítima defensora dos “oprimidos” e “excluídos” do “sistema”, e que por isso defendem o fim do lucro, a estatização dos meios de produção, o coletivismo distributivo e, por fim, a tal ditadura do proletariado. Obviamente que entre o papo furado e a realidade existe uma distância maior do que a Suécia de Cuba.

No cotidiano da vida real o que se vê são pessoas de classes abastadas, geralmente filhos de gente rica e poderosa, que trabalha, estuda, escreve e produz textos, músicas e manifestos contra a própria realidade, porém sem abrir mão dela, é claro.

É comum esse tipo de gente defender a vida na ilha prisão cubana, onde a qualidade de vida se resume a servir como escravo a ditadura dos irmãos Castro, enquanto toma Whisky 12 anos em um restaurante caríssimo na Avenida Atlântica, ou de dentro da suíte presidencial de um hotel cinco estrelas. É a hipocrisia elevada a potência da demência.

O que assusta, porém, é que esse tipinho inútil, de gente bem de vida, mimada e alienada, consiga ser hoje a voz majoritária da arte, do jornalismo e da cultura em geral. E nisso reside o grande mérito do livro, dar nome aos bois e desmascarar a cara de pau utópica e demagógica que tanto mal fez e faz ao Brasil, principalmente a juventude.

O livro é leve e com uma linguagem acessível e que por isso se torna prazeroso e rápido de ler, porém, sem perder a profundidade e a erudição, que o autor aflora a cada página, citando autores e obras renomadas em profusão, credenciando o livro como um ponto de referência no assunto na literatura brasileira.

Aqui vai o meu conselho: Não deixe de ler e apreciar com olhos de zoólogo essa espécie tão nociva e arredia, e que tem tão pouca bibliografia explicativa, chamada esquerda caviar.

Olavo Mendonça.

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