SMARTFHONES reconhecimento facial na palma da mão

Os smartphones representaram uma verdadeira revolução na forma como interagimos com a tecnologia, se antigamente usar um computador de mesa era o estereótipo do profissional em sintonia com a modernidade, atualmente carregamos na palma das mãos mais tecnologia de conexão e processamento de dados que os astronautas da missão Apolo. E pensar que estas mudanças começaram a se consolidar à apenas 10 anos quando a Apple nos mostrou o iPhone, o primeiro smartphone funcional.

Mapeamento do Rosto

Se a tecnologia significou com grandes mudanças na vida privada com acessibilidade total e o compartilhamento da vida privada pelas redes sociais, no desempenho das atividades de segurança pública não foi diferente. Câmeras modernas permitem que os policiais utilizem seus gadges para registrar ocorrências e produzir provas. O Sistemas de Posicionamento Global (GPS), disponível em diversos serviços,  permitem o deslocamento mais rápido aos locais de crime, além de facilitar o deslocamento de efetivos de apoio de forma mais rápida e precisa. Muitas vezes sem a necessidade da utilização dos sistemas de comunicação das corporações.

Mas o melhor dos mundos é quando as forças policias conseguem unir a comodidade da disponibilidade de tecnologia a um custo relativamente baixo com aplicativos poderosos determinantes para a uma prestação de serviço mais eficiente. A capacidade de processamento dos atuais smartphones permitem que o policial tenha acesso a aplicativos que, a alguns anos atrás, só poderiam ser utilizados por profissionais muito especializados instalados em laboratórios de informática e sentados à frente de grandes telas.

Uma das mais promissoras formas de utilização dos gadges pessoais no policiamento ordinário é o sistema de reconhecimento facial, que através de aplicativos específicos, pode ser utilizado através da interface dos celulares, que já estão nas mãos de praticamente todos os policiais de rua.

Imagine utilizar o seu smartphone para capturar a imagem de uma pessoa envolvida em ocorrência e através dela pesquisar antecedentes criminais, mandatos de prisão ou qualquer outra informação que esteja em um banco de dados da polícia associado aquele rosto. Esta tecnologia já existe, e algumas empresas já desenvolvem aplicativos para uso policial como a Vigilant Solutions (www.vigilantsolutions.com ).

Os aplicativos da empresa podem ser usados em qualquer plataforma, desde os smartphones aos computadores de mesa. Assim, imagens capturadas nas ruas ou nas unidades policiais podem ser cadastradas em um banco de dados central, compartilhadas e pesquisadas para a localização de indivíduos procurados.

COMO FUNCIONA:

  1. É criado uma galeria de imagens utilizando-se fotos de identificação criminal em delegacias ou por imagens capturadas nas ruas, por smartphones.

  2. As imagens são enviadas para o aplicativo de reconhecimento facial para sondagem;

  3. O programa cria uma versão digital da imagem, formada por polígonos em uma configuração única, que pode ser pesquisada através de comparação com outras imagens.

  4. O programa compara fotos capturadas com sua galeria de imagens

  5. O programa retorna uma lista de possíveis rostos compatíveis.

    ANÁLISE DAS IMAGENS

Análise das orelhas e da linha do cabelo.
Divide a face em 4 quadrantes
Localiza marcas identificadoras, como pintas e cicatrizes.

A solução permite ainda a utilização de imagens de baixa qualidade para o processo de reconhecimento facial retiradas das redes sociais, de telefones celulares e de imagens capturadas por câmeras de segurança.

Nem sempre o programa fornecerá um resultado exato, mas colocará a disposição do policial uma série de fotos que podem levar ao reconhecimento de um indivíduo procurado. E sua identificação final de acordo com o procedimento operacional padrão de cada corporação e em adequação a legislação.

O maior problema para a  implementação de tecnologias dessa natureza no país é a ausência de bancos de dados amplos e padronizados onde possam convergir as pesquisas. Além disso, muitas vezes, quando existem os bancos estão restritos e as corporações não podem pesquisar de forma integrada. Para o funcionamento de um sistema como este, é fundamental a parceria entre as diversas forças policiais no sentido do compartilhamento das informações ou mesmo na criação de um banco de dados nacional, alimentado e consultado por todas as forças policiais do país.

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