Por: Roberto Motta
“Sou de esquerda”, muita gente diz, “porque acredito em uma vida melhor para todos”. É uma posição sincera, mas cabe uma explicação: o pensamento político de esquerda é bem definido. Se você é de esquerda, você tem que ser socialista ou comunista.
Socialistas acreditam na estatização dos meios de produção. Tudo – fábricas, lojas, pizzarias, hospitais, supermercados – deve pertencer ao Estado. Comunistas acreditam na ditadura do proletariado. No comunismo todos os bens são propriedade de todos. Tudo é coletivo. Nos dois regimes só existe um partido ao qual devemos obediência cega.
Nesse ponto me interrompem: “Mas eu não sou socialista nem comunista. Eu sou de esquerda porque desejo uma vida melhor para os menos favorecidos”.
Então você não é de esquerda. Você é solidário. Eu também sou.
“Eu sou de esquerda porque acredito que o Estado deve dirigir a economia e proteger os mais fracos.”
Então você não é de esquerda: você simplesmente acredita no Estado Interventor.
“Eu sou de esquerda porque acredito na igualdade de direitos.” Todos são iguais perante a lei: é o que diz o Artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não é preciso ser de esquerda para lutar por isso.
“Sou de esquerda porque defendo as minorias.” A luta por dignidade é uma bandeira humanista, que nada tem a ver com a esquerda. Basta ver como os regimes socialistas e comunistas tratam as minorias: com campos de concentração.
Muitos se declaram “de esquerda” porque é politicamente correto. Mas esquerda não é o bem, não é solidariedade, não é justiça.
Para entender isso, lembrem do abraço que o Dr. Drauzio Varela deu em “Suzy” – na verdade, Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos – um estuprador e assassino de crianças, em frente às câmeras de TV de todo o país. Esse episódio encarna um dos preceitos centrais da ideologia esquerdista: a glorificação do criminoso.
Marx falou disso.
Bakunin falou sobre isso.
Thomas Sowell explicou isso.
Para a esquerda, o criminoso é uma vítima e você – a vítima – é o culpado.
O episódio Drauzio Varella não foi acidente. Para a esquerda o criminoso é o herói, e o garoto Fábio, de 9 anos – estuprado, assassinado e abandonado em um terreno baldio – é um mero detalhe burguês.
Ser “de esquerda” não é um ato fofo e sem maiores consequências. Ser de esquerda é propagar as ideias suicidas da bandidolatria. Para comprovar isso, veja o amplo espectro de artistas, jornalistas, ativistas e donos de ONG que veio imediatamente em defesa do Dr. Drauzio.
A esquerda defende o indefensável e o impensável.
A esquerda está por trás da crise de criminalidade sem fim que nos aterroriza. Ela trabalha para destruir a lei penal, desmoralizar a polícia e subverter as prisões.
O Dr. Drauzio não abraçou o criminoso sozinho. Com ele estavam Freixo, Talíria, Tiburi e Lula.
Com ele estavam expoentes da cultura, do ensino e da mídia.
Uma nação que abraça e envia cartas e presentes a um assassino de crianças não tem futuro.
E essa nação é o sonho e o plano da esquerda.
Esta noite, antes de dormir, pense nisso – e reze uma prece pelo pequeno Fábio.