Criado pelo Banco Central, o pagamento instantâneo Pix veio para facilitar a vida dos brasileiros, em razão de poder ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga e em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. Acontece que o meio de pagamento possui algumas desvantagens como não permitir que transações sejam parceladas, não deixar que o valor seja estornado caso tenha sido enviado incorretamente e precisar que o aparelho esteja conectado à internet para realizar a transação instantaneamente, mas há um aspecto pior: o golpe.
O especialista em segurança pública, Major Olavo, foi recebido no programa Conectado ao Poder e relatou que com o Pix, uma espécie de roubo teve um aumento. “Eu estava estudando sobre o roubo com restrição da liberdade da vítima, com o pessoal da PM de SP, que disse que, com essa situação do Pix, esse crime aumentou 250%”.
Esse crime consta no artigo 157, do código penal, como “subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa”.
Havendo o entendimento de que a situação se tornou comum, Major Olavo, sinaliza que a população deve se precaver.
“A população tem que ter mais cuidado, alguns cuidados são necessários. Na nossa visão, o que seria necessário, se possível, sempre desvincular a conta do Pix com a conta do banco. Tenha um banco digital separado, onde você tenha uma quantia de dinheiro para receber e pagar, e faça via transferência eletrônica realmente de seu banco pra lá. Se você deixar seu Pix vinculado da sua conta principal, é muito provável que se você sofrer um crime desse, você passe um constrangimento muito grande”, disse.