Governo fluminense licitou mais de 20 equipamentos que serão instalados nos uniformes, a exemplo do que ocorreu com as forças de segurança paulistas.
POR: Lucianne Carneiro e Gabriel Vasconcelos
A Polícia do Estado do Rio de Janeiro começará a usar câmeras portáteis nos uniformes a partir do revéillon, segundo anunciou nessa segunda-feira (13) o governador, Claudio Castro. O movimento já adotado em outros locais, como São Paulo, busca aumentar a transparência na atuação das forças de segurança.
Castro afirmou que o uso dos equipamentos “é
um grande avanço para a segurança pública” e que “a licitação foi fantástica” – a um valor por unidade de R$ 296, quando em São Paulo foi de R$ 700. As gravações ficarão gravadas por 60 dias, mas, caso seja necessário, o período pode se estender por até um ano.
“Foi um grande avanço para a segurança pública, foi a maior compra do Brasil, talvez a do mundo. São mais de 20 mil unidades, [a medida] vai trazer um aumento enorme da transparência da polícia. E vai ao encontro do que o STF [Supremo Tribunal Federal] está pedindo”, disse ele a jornalistas, ao chegar para o 3º Seminário STF em Ação, promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA).
Foram compradas 21.571 câmeras corporais da L8 Group, empresa especializada em desenvolvimento de tecnologia para cidades inteligentes e cibersegurança, que apresentou a proposta de R$ 296 por unidade. Na avaliação de Castro, a presença das câmeras representará um cuidado maior na atuação tanto dos policiais quanto da população em geral. “Não tenho dúvida, o policial na rua vai tomar mais cuidado, mas as pessoas também”, disse.
