Talidomida e pandemia: o que aprendemos?

Lançada na Alemanha em 1957, a droga talidomida foi posteriormente vendida em nível mundial, inclusive no Brasil. Os casos de malformação congênita só foram comprovados vários anos depois, com dezenas de milhares de vítimas em todos os continentes.

Fotos de crianças que nasceram com grave deformação por causa da medicação

Por que os problemas não foram identificados nos testes?

Os testes de teratogenicidade (malformação congênita) da talidomida foram realizados em ratos, que metabolizam a droga de forma diferente de humanos. Nada foi identificado. Mais tarde, os mesmos testes foram feitos em coelhos e primatas, e produziram os mesmos efeitos que a droga causa em fetos humanos.

Breve resumo da tragédia em inglês.

A lição foi aprendida?

“A toxicidade reprodutiva e para o desenvolvimento foram investigadas em ratos num estudo combinado de fertilidade e de toxicidade”
(bula da vacina anti-covid da Pfizer)

Além de repetir o erro de testar teratogenicidade apenas em ratos, as vacinas que utilizam a nova tecnologia de RNA mensageiro, nunca antes utilizada em humanos, não foram sequer testadas quanto à genotoxicidade (alterações genéticas) e carcinogenicidade (indução de câncer), apesar de atuarem no nível genético.

“Não foram realizados estudos de genotoxicidade nem de carcinogenicidade. Não se espera que os componentes da vacina (lípidos e mRNA) tenham potencial genotóxico.”
(bula da vacina da Pfizer)

A afirmação “não se espera que” é apenas uma crença altamente duvidosa, não comprovada cientificamente.

O que foi aprendido então?

“O Comprador neste ato concorda em indenizar, defender e eximir a Pfizer, a BioNTech, cada uma de suas Afiliadas, (…) possa direta ou indiretamente dever uma indenização em virtude de pesquisa, desenvolvimento, fabricação, distribuição, comercialização ou uso da Vacina (…)”
(cláusula 8.1 do contrato da Pfizer com o Ministério da Saúde)

Ao contrário da empresa fabricante da talidomida, que até hoje, em 2022, ainda paga indenizações às vítimas das décadas de 1950/60, a Pfizer aprendeu a se defender. Não pagará um único centavo a qualquer vítima do seu próprio produto, no presente ou no futuro, nem poderá ser responsabilizada por qualquer procedimento realizado de forma insatisfatória nos testes.

Quem vai pagar a conta?

Em 2022, seis décadas após o nascimento de crianças com deficiência causada pela talidomida, o Estado brasileiro ainda paga uma parte desse antigo ônus.

“Aplica-se o disposto neste artigo às pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida…”
(Art.1º § 2º da Portaria Interministerial MTP/ME Nº 12, de 17/01/2022, que dispõe sobre benefícios pagos pelo INSS)

Em termos comparativos, as centenas de vítimas brasileiras da talidomida são quase nada, comparadas ao risco de milhões de casos em potencial das vacinas anti-covid.

Fato histórico

A talidomida foi desenvolvida a partir de 1946, pelo médico e farmacologista alemão Heinrich Mückter, chefe de pesquisa da empresa farmacêutica Grünenthal. Durante a Segunda Guerra Mundial, poucos anos antes, o médico liderou experimentos em campos de concentração nazistas. Drogas e vacinas inventadas por ele foram testadas em prisioneiros.

“Quem não conhece a História está condenado a repeti-la”
(Edmund Burke, filósofo irlandês)

Vicente Barbosa é servidor público federal, com formação em Tecnologia da Informação e experiência profissional em TI, marketing e assessoria de comunicação social.

Leia a bula: https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Comirnaty_Profissional_de_Saude_24.pdf

Leia mais:

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