54 MORTES E 1 UMA TONELADA DE COCAÍNA – OPERAÇÃO VERÃO IMPÕE 500 MIHÕES DE REAIS DE PREJUÍZO AO PCC

Enquanto os especialistas em segurança pública continuam a criticar a Operação Verão seus resultados são inegáveis: 1100 criminosos presos e 111 armas ilegais apreendidas, inclusive fuzis. Tudo indica que o governo de São Paulo está decidido a retomar a região e tirar o controle territorial das facções criminosas.

Obviamente os criminosos não renunciariam a seus domínios de forma pacífica e as forças policiais precisaram se impor pela força. Na tentativa de defender seus domínios o PCC já conta com 54 baixas, o que vem levando a indignação de ativistas dos direitos humanos e das forças progressistas em geral. Já estão comparando a operação ao massacre do Carandiru, um absurdo completo e sem o menor paralelo. Claro que as mortes de policiais não entram na contabilidade, a não ser como justificativa para acusar as forças policiais de estarem conduzindo operações de vingança.

Mesmo sob toda a oposição e pressão política as forças policiais continuam impondo pesadas perdas aos narcotraficantes. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, policiais do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) chegaram a uma casa no Jardim Progresso, no Guarujá, onde foram encontrados 1300 tijolos de cocaína totalizando 1,2 toneladas da droga. Com esta ação já são mais de duas toneladas de drogas retiradas das ruas desde o início da operação.

Uma das estratégias do PCC é utilizar casas da região como depósito de drogas até que seja possível o transporte por canais até o Porto de Santos. A mercadoria deixa o país nos navios de carga, muitas vezes o produto é preso aos cascos dos navios. No ano passado mergulhadores militares apreenderam 1,68 toneladas de cocaína, três vezes mais do que em 2020.

Estimativas mostram que a cocaína chega ao mercado europeu e asiático ao preço de 80 a 90 mil dólares o quilo, ou seja, a polícia de São Paulo conseguiu desfalcar os criminosos em aproximadamente meio bilhão de reais.

Apesar do sucesso da Operação Verão, que reduziu em 25,8% os roubos de cargas e a bancos, quando se compara os números de janeiro e fevereiro deste ano com o anterior, além da redução dos latrocínios e dos furtos. A mídia, políticos progressistas e setores do judiciário, continuam a acusar as forças policiais de abusos e a pressiona o secretário de segurança, ex-policial militar, Guilherme Derrite, para por fim a operação. O CONDEPE (Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana) chegou a fazer uma representação contra o secretário por improbidade administrativa.

Contudo, os maiores interessados no tema, a população do litoral paulista, tem apoiado o esforço das forças de segurança pela retomada da região e pede a continuação da operação. Precisamos ver quem vai ganhar essa queda de braço e porque tanto esforço para por fim a uma das primeiras ações do estado que tem conseguido impor derrotas reais a maior facção criminosa do país.

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